A transmidialidade em obras ficcionais brasileiras

Autores

  • Vanessa de Cassia Witzki PPGC/UFPB

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8931.2017v13n3.33404

Resumo

A indústria cultural tem buscado estratégias para alcançar cada vez mais público, independentemente de fronteiras, culturas e línguas. Para isso, observa-se uma adaptação constante dos produtos ficcionais no sentido transmidiático conceituado por Henri Jenkis (2009). Nem todas as criações são contempladas pela escolha multimidiática, assim como não são todos os meios que comportam a usualidade de algumas obras. Mas observa-se que existe no Brasil uma tendência ao formato transmidiático em projetos ficcionais realizados pela Rede Globo e também em projetos de produtores independentes, como no conjunto de obras Latitudes (Felipe Braga, BR, 2013), por exemplo. Como sugere Maria Immacolata Vassallo Lopes (2013) essas novas “obras transmidiáticas” surgem em razão de novas práticas culturais em contraposição a um “determinismo tecnológico”. E os números do consumo de mídia no país mostram que o brasileiro tem buscado a cada ano novas experiências nesse mercado, por isso a importância de compreender tal estratégia.

Palavras-chave: Indústria Cultural. Transmídia. Consumo Midiático. Latitudes.

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Publicado

2017-03-21

Edição

Seção

Artigos