Anestesia fantasmagórica da bolha algorítmica e o caráter destrutivo do glitch
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8931.2017v13n11.37252Resumo
Os algoritmos que fazem o gerenciamento da circulação de dados em sites de redes sociais funcionam como filtros personalistas. Através desse mecanismo invisível, os usuários passam a ter contato apenas com dados semelhantes aos que já interagiram anteriormente. Diante dessa problemática, propomos a aproximação de Eli Pariser (2012), que discute as lógicas de controle na internet, com Walter Benjamin (1955), que evidencia as sensações anestésicas e fantasmagóricas produzidas pelos meios de comunicação de massa. Com isso, buscamos evidenciar uma política conservadora incrustada no projeto tecnológico da internet para sugerirmos que a inserção de imagens com a estética glitch opera de forma a produzir uma circulação de dados mais heterogênea e transformadora nas bolhas algorítmicas.
Palavras-chave: Cibercultura. Glitch. Estética. Internet. Comunicação.