As paisagens pintadas de O Moinho e a Cruz (2012)
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8931.2018v14n01.37962Resumo
Este artigo tem como objetivo entender como se dá a relação entre paisagem e espaço em O Moinho e a Cruz (2012), filme dirigido por Lech Majewski que traz um forte diálogo com a pintura, na medida em que é inspirado no livro homônimo de Michael Francis - este que, por sua vez, relaciona-se diretamente com o quadro A Procissão para o Calvário (1564), do pintor holandês Pieter Bruegel, o Velho. Para o estudo, nos auxiliarão, dentre outros autores, os trabalhos de LEFEBRVE (2006), sobre paisagem e cinema, e de DELEUZE e GUATTARI (2007), com os conceitos de liso e estriado. Observaremos como as relações entre paisagem e espaço são postas e buscaremos entender como tais relações, ao colocarmos em contraste o filme de Lech e o quadro de Bruegel, promovem estriamento ou alisamento dessas paisagens e espaços.
Palavras-chave: Espaço. Paisagem. Cinema. Lech Majewski. O Moinho e a Cruz.