Uma análise da noção de gameplay no domínio dos jogos eletrônicos
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8931.2019v15n1.43875Resumo
O presente artigo propõe-se a contribuir com o não concludente debate sobre o fenômeno descrito genericamente como gameplay, palavra de difícil tradução para o português, mas que vem sendo tentativamente vertida, na mídia especializada, para "jogabilidade", quer dizer, a eficácia de o videogame conquistar não somente a atenção do jogador, mas de envolvê-lo em todas as suas instâncias lúdicas. O objetivo não é estabelecer uma definição absoluta da noção, mas de analisá-la em seus diversos componentes a partir de temas como narrativa, realismo, imersão etc. – apontando que a jogabilidade de um videogame emergiria daquele conjunto, e não de alguma parte específica. Não obstante, a investigação sublinha o papel crucial da diegese – ao refletir sobre a aplicação da Inteligência Artificial nas chamadas "narrativas líquidas" – e do estado da arte do realismo em games, representado no filme eXistenZ (1999), de David Cronenberg.
Palavras-chave: Jogabilidade. Videogames. Narrativas. Inteligência Artificial.