A constituição do herói de “Adeus às armas”, de Ernest Hemingway
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8931.2019v15n3.44994Resumo
O presente trabalho tem como proposta refletir sobre a figura do “herói” na obra Adeus às armas (2002), de Ernest Hemingway. Busca-se prender atenção nos nuances da narração à frieza como ela se dá, bem como a utilização de uma linguagem direta e sem rodeios. A guerra ocorrida, as grandes cidades e os valores em ruínas foram muito bem retratados em Adeus às armas, ainda que não houvesse uma profundidade psicológica ou a presença de uma problemática angustiante em relação à protagonista da obra, nos detalhes é que se pode ver toda a profundidade da produção e a forma direta, mas subjetiva dos valores que permeavam a sociedade da época e que remetem às características intrínsecas à natureza humana. É no decorrer do enredo da obra que se atentará para os valores adotados por Henry e se buscará observar sua natureza como anti-herói, que se utiliza de todos os artifícios possíveis, inclusive da mentira, para alcançar seus objetivos, aumentando seu sentimento de prazer.
Palavras-chave: Personagem. Ernest Hemingway. Anti-herói. Herói.