A experiência estética e política na cidade: o graffiti no Muro Israel-Palestina
DOI:
https://doi.org/10.22478/temática.v15i12.49135Palavras-chave:
Comunicação, Cidade, Estética, Graffit.Resumo
O texto discute a experiência estética e política do graffiti, com o objetivo de entender como as imagens no Muro de Separação Israel-Palestina afetam o sensível, se relacionam com a cotidianidade e integram o complexo comunicativo da urbe. O graffiti veio para democratizar a arte, diante da necessidade humana de se expressar no espaço. A cidade como um todo é o suporte para os artistas da street art discutirem e denunciarem valores da sociedade. Para melhor articular as ideias do artigo são analisadas três obras do artista britânico Banksy, a partir das noções de representação de Stuart Hall. O graffiti é entendido como uma linguagem artística, que produz sentidos no ambiente urbano e transforma um marco social e político em um gigantesco banner de protesto.