O som da verdade: a música no documentário

Autores

  • Dimas Carvalho Araujo
  • Paulo Matias de Figueiredo Júnior

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8931.2019v15n12.49316

Palavras-chave:

Documentário, Verdade, Música, Imagem, Público.

Resumo

Sempre visto como instrumento veiculador da verdade, o documentário foi se transformando no mesmo ritmo que o cinema de ficção. Esse efeito trouxe novas definições para o documentário, que logo começou a retratar casos não verídicos e usar da persuasão para induzir o público. Várias técnicas são usadas pelos documentaristas, em especial o som. Com o poder de preparar o telespectador, a música se une à imagem e se apresenta como um instrumento essencial na criação de uma atmosfera que induz o público a interpretar e adotar a mesma ideia estabelecida pelo autor dos filmes. Nos documentários “Triunfo da Vontade”, de Leni Riefenstahl, e “Prelúdio de Uma Guerra”, de Frank Capra, notam-se os diferentes usos da música para retratar o partido Nazista: no primeiro, a música é utilizada para elevar a imagem do partido, no segundo para destacar a sua ameaça. Já em “Campos de Concentração Nazistas”, de George Stevens, o público se vê livre a interpretar e julgar as imagens chocantes das vítimas do holocausto sem indução da música.

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Publicado

2019-11-24

Edição

Seção

Artigos