O Hipster revisitado: uma reflexão propositiva
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8931.2020v16n6.53228Palavras-chave:
Hipster, Cultura, Soberania Cultural.Resumo
Os registros sobre o Hipster são questionáveis por defini-los de maneira satírica em várias publicações midiáticas e até em livros. Já os acadêmicos, apesar de certas inconsistências, são mais claros em identificá-los como pessoas que utilizavam o consumo para se afirmar ou viver de determinada maneira. Diante disso, o objetivo deste artigo fez uma reflexão contributiva às constatações acadêmicas sobre o Hipster a partir de fatores metodológicos e teóricos. O caminho investigativo foi o de analisar o artigo de Cavalcanti (2019) em que o Hipster era caracterizado por meios científicos e estudar o conflito entre as categorias e o modo com que os autores utilizados constroem o objeto, sendo possível entender as limitações do conhecimento e identificar uma operação cultural que chamamos de práticas culturais soberanas. Conclui-se que a construção do Hipster tem vieses e lacunas, mas que ainda permite entender a contribuição das práticas culturais de consumo observadas.