Tudo o que foi dito deve ser esquecido agora: memória, nomadismo e a identidade do sujeito pós-moderno em A Concepção

Autores

  • Tiago Silva

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8931.2020v16n12.56416

Palavras-chave:

Nomadismo, Pós-Modernidade, Memória, Identidade, A Concepção.

Resumo

O presente artigo se relaciona com o estudo da identidade do sujeito pós-moderno através da narrativa fílmica A Concepção, de José Eduardo Belmonte (2005). Busca-se, no que concerne a esta questão, refletir sobre o nomadismo contemporâneo como uma constante da sociedade pós-moderna, percebendo como este fenômeno cultural é retratado no filme. Para tanto, se buscará na narrativa cinematográfica elementos inerentes a pós-modernidade a partir das práticas de transgressão das personagens, tais como a suplantação da memória, a errância e a negação de uma identidade fixa. Como referencial teórico para embasar a análise, o estudo se valerá das observações acerca da pós-modernidade discutidas por autores como Michel Maffesoli (2004), Stuart Hall (2005), Zygmunt Bauman (2001) e Beatriz Sarlo (1997); da memória e da identidade, através das discussões elencadas por Pollack (1992) e da conceituação de nomadismo pós-moderno trazida por Maffesoli (2001).

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Publicado

2020-12-01

Edição

Seção

Artigos