Da senzala ao quarto reversível: uma análise decolonial do romance Solitária de Eliana Alves Cruz

Autores

  • Karolina de Abreu

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8931.2024v20n10.71601

Palavras-chave:

Decolonialidade. Solitária. Eliana Alves Cruz.

Resumo

Este artigo propõe uma reflexão sobre a representação literária das dinâmicas de opressão e silenciamento social vivenciadas pela população negra brasileira no romance Solitária, escrito por Eliana Alves Cruz e publicado em 2022. Destaca, assim, as relações de poder entre empregados e empregadores representados na obra, explorando como a marginalização social vivenciada pelas protagonistas negras, que estão em posição de subserviência, é manifestada nesse contexto e como essa dinâmica é interpretada sob a ótica da decolonialidade. O artigo visa, dessa forma, por meio da análise literária de Solitária (Cruz, 2022) à luz dos conceitos de colonialidade e decolonialidade, contribuir para a compreensão crítica do modo como a marginalização social vivenciada pela negritude é retratada no romance estudado, evidenciando as mazelas do período colonial que fundamentam as relações de poder e opressão na modernidade/colonialidade.

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Publicado

2024-10-21

Edição

Seção

Artigos