TURISMO E CONFLITOS DE TERRAS NO BRASIL E NO MÉXICO:

UMA PROPOSTA COMPARATIVA

Autores

  • Lea Carvalho Rodrigues
  • Antônia Gabriela Pereira Araújo

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.2447-9837.2023.n15.65707

Resumo

Comparamos dados etnográficos por nós levantados em pesquisas realizadas no litoral oeste da costa cearense do Brasil, desde o ano de 2007 até o presente, com aqueles levantados na Riviera Maya, no México, a partir de 2011. Os resultados dessas pesquisas concordam com a literatura internacional de referência para a antropologia do turismo sobre a importância da propriedade da terra na formação de destinos turísticos. Como essa bibliografia, concluímos que os efeitos da expansão turística têm sido majoritariamente negativos para povos originários e comunidades tradicionais que habitam essas áreas e não têm a propriedade da terra. Contudo, questionamos essa literatura quanto à magnitude desses efeitos, tratando-se de contextos distintos – algo por ela não contemplado. Para as autoras, os resultados indicam que os efeitos dos conflitos territoriais dependem de particularidades locais, aparato legal de cada país e capacidade de resistência de povos originários e comunidades tradicionais frente aos interesses em jogo.

PALAVRAS-CHAVE: Turismo. Povos e comunidades tradicionais. Propriedade da terra. Conflitos territoriais.

Imagem: Rua do Forró no município de Jijoca de Jericoacoara. Fonte: Autoras.

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Biografia do Autor

Lea Carvalho Rodrigues

Professora Titular do Departamento de Ciências Sociais, Universidade Federal do Ceará

Antônia Gabriela Pereira Araújo

Doutora em Antropologia, Museu Nacional

Rua do Forró no município de Jijoca de Jericoacoara. Fonte: Autoras.

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Publicado

2023-10-27

Edição

Seção

Dossiê Diálogos Antropológicos Brasil-México: CIESAS - PPGA/UFPB