Empreendedorismo criativo: mapeamento sistemático da literatura na plataforma SCOPUS
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1809-4775.2017v13n1.33337Resumo
Objetivamos realizar mapeamento sistemático da produção científica no domínio do tema empreendedorismo criativo no que tange à Indústria Criativa, a fim de estabelecer a melhor nomenclatura para uso em estudos relacionados ao tema. É também objetivo retratar o movimento de publicações na área e validar a necessidade de pesquisa aprofundada sobre o tema. Realizamos levantamento quantitativo de natureza básica, que busca exploração bibliográfica do tema seguindo procedimentos apontados pela bibliometria. Focamos em documentos disponíveis na base de dados SCOPUS, produzidos até 2015. A análise dos resultados aponta uma maior produção relacionada a partir do ano 2009, sendo o ano de maior produção 2015, a fonte mais citada o Journal of Small Business and Enterprise Development. Nenhum autor se destaca com maior produção. Quanto a Instituições de origem, destacam-se Vrije Universiteit Amsterdam da Holanda e Queensland University of Technology - QUT da Austrália com 4 documentos cada. O Reino Unido lidera em produção com 35 documentos indexados, sendo que artigos científicos respondem por 66,5% destes. No que diz respeito a áreas de estudo, mostram proeminência a área de Negócios, Administração e Contabilidade com um total de 51,2% dos resultados, e Ciências Sociais com um total de 45,1% das publicações indexadas. Importante lembrar que um mesmo documento pode estar associado a diversos autores, instituições, países e áreas de conhecimento. Os resultados mostram que a melhor nomenclatura para referência ao tema é Empreendedorismo na Indústria Criativa, por estarem disponíveis mais resultados associados a este segmento do campo científico Indústria Criativa.Downloads
Referências
BENDASSOLLI, P. F.; WOOD JR., T.; KIRSCHBAUM, C.; CUNHA, M. P. e. Indústrias criativas: definição, limites e possibilidades. ERA, v. 49, n.1, p. 10-18, jan./mar. 2009.
BIRLEY, S.; MUZYKA,D. F. Dominando os desafios do empreendedor. São Paulo: MakronBooks, 2001.
BRITISH COUNCIL. British Council Poland. Definition of a creative entrepreneur. Disponível em <https://www.britishcouncil.pl/en/programmes/arts/yce-competition/definition-creative-entrepreneur>. Acesso em: 06 jan. 2016.
CUNNINGHAM, S.D.. Aligning communication, cultural and media studies research and scholarship with industry and policy: Australian instances. Media International Australia incorporating Culture AND Policy, Brisbane, 2010, p.13-19.
DCMS. Department for culture, media AND sports. Creative Britain: new talents for the new economy. 2008.
DEHEINZELIN, Lala. Economia Criativa e métodos para dar uma mão ao futuro. Redige, v. 2 n.02, ago. 2011.
DORNELAS, J.; TIMMONS, J. A.; SPINELLI, S.. Criação de novos negócios. Empreendedorismo para o século 21. São Paulo: Elsevier, 2010.
GUEDES, V. S.; BORSCHIVER, S. Bibliometria: uma ferramenta estatística para a gestão da informação e do conhecimento, em sistemas de informação, de comunicação e de avaliação científica e tecnológica. Salvador: VI CINFORM. 2005. Anais.
HANSON, D.. Indústrias criativas. Revista Eletrônica Sistemas & Gestão, v. 7, n. 2, p. 222-238,2012.
HOWKINS, J. Economia criativa: como ganhar dinheiro com ideias criativas. São Paulo: M. Books, 2012.
NEWBIGIN, J. A economia criativa: um guia introdutório. Britsh Council, 2010.
PINHEIRO, C. M. P.; BARTH, M.; SCHMIDT, S.; SCHREIBER, D.. Mapeamento de conhecimento na plataforma Scopus: um estudo sobre a indústria criativa. RDBCI: Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação, Campinas, SP, p. 329-342, maio 2015. ISSN 1678-765X. Disponível em: <http://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rdbci/article/view/8635336>. Acesso em: 09 ago. 2016. doi:http://dx.doi.org/10.20396/rdbci.v13i2.8635336.
SEBRAE. Empreendedorismo no Brasil: relatório executivo. Disponível em <http://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/%20Estudos%20e%20Pesquisas/gem%202014_relat%C3B3rio%20executivo.pdf>. Acesso em: 08 jan. 2016.
