ENVIRONMENTAL SOCIOLOGY: an analysis of the possible pre-implementation socio-environmental effects of the Marabá Hydroelectric Plant project
DOI:
https://doi.org/10.46906/caos.n32.68149.p128-145Keywords:
Amazônia, large undertakings, environmental sociology , environmental justice.Abstract
In the context of the 1972 Stockholm Conference, a movement begins in the human sciences — leading to the foundation of environmental sociology — to produce research related to the environmental problem in contemporary society, whose concern is centered on the globalization of socio-environmental effects and the production of typical risks of this society. In this context, this work focuses on the Amazon region and its inhabitants, who suffer from changes in their ecosystem and their traditional social relations. It analyzes the possible socio-environmental effects to be caused by the pre-implementation of the Marabá Hydroelectric project in the Amazon, more specifically in the traditional fishing community of Vila Apinagés, in São João do Araguaia-PA. The adopted methodology was the review of the literature that discusses the consequences of the advancement of industrial society and its socio-environmental effects linked to the implementation of large projects in the Amazon. As a result of this initial bibliographic research, it was found that the imminent installation of the Marabá hydroelectric plant, if built, will affect areas of several municipalities, leading to the displacement of several traditional communities, such as the residents of vila Apinagés. Therefore, the importance of fostering constant discussions about and how these projects were disseminated in the Amazon region, articulating the debates with the performance of social movements, among other agents of reaction and claim for social and environmental justice.
Downloads
Metrics
References
ACSELRAD, H; HERCULANO, S; PÁDUA, J. A. A justiça ambiental e a dinâmica das lutas socioambientais no Brasil: uma introdução. In: ACSELRAD, Henri; HERCULANO, Selene; PÁDUA, José Augusto. Justiça ambiental e cidadania. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2004.
ADORNO, T.; HORKHEIMER, M. Dialética do esclarecimento. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985. p. 9-22.
ALIER, M.J. O ecologismo dos pobres: conflitos ambientais e linguagens de valoração. São Paulo: Contexto, 2011.
ALMEIDA, J; PREMEBIDA, A. Histórico, relevância e explorações ontológicas da questão ambiental. Sociologias, Porto Alegre, v. 16, n. 35, p. 14-33, jan./abr. 2014. Disponível em: https://www.scielo.br/j/soc/a/9b58nJCGjGQSYXGzTCc7QdC/#. Acesso em: 4 maio 2024.
ARAÚJO. A. S.; SIEBEN, A. A comunidade de Apinagés em São João do Araguaia, Pará: atingido pela perspectiva da construção da usina hidrelétrica de Marabá. Boletim de Geografia, Maringá, v. 38, n. 2, p. 130-150, 2020. Disponível em: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/BolGeogr/article/view/43271. Acesso em: 4 maio 2024.
BECK, U. A sociedade de risco: rumo a uma outra modernidade. São Paulo: editora 34, 2011.
BRASIL. Ministério de Minas e Energia. Relatório de impactos ambientais: aproveitamento hidrelétrico Marabá. [Brasília]: Worley Parsons, [2013].
FEARNSIDE, P. M. Hidrelétricas na Amazônia: impactos ambientais e sociais na tomada de decisões sobre grandes obras. Manaus: Editora do INPA, 2019.
GIDDENS, A. As consequências da modernidade. São Paulo: Editora da Unesp, 1991.
GUIVANT, J.S. Contribuições da sociologia ambiental para os debates sobre desenvolvimento rural sustentável e participativo. Estudos Sociedade e Agricultura, Rio de Janeiro, v.10, n. 2, p. 72-88, 2002. Disponível em: https://revistaesa.com/ojs/index.php/esa/article/view/220. Acesso em: 4 maio 2024.
HABERMAS, J. Técnica e ciência como “ideologia”. Lisboa: Edições 70, 1968.
HANNIGAN, John A. Sociologia ambiental. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.
IBGE. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Panoramas: cidades: São João do Araguaia. 2020. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pa/sao-joao-do-araguaia/panorama. Acesso em: 24 maio 2021.
LEFF, E. Ecologia política: uma perspectiva latino-americana. Revista de Desenvolvimento e Meio Ambiente, Curitiba, v. 27, p. 11-20, jan. - jun. 2013. Disponível em: https://encurtador.com.br/lmtz9. Acesso em: 4 de maio 2024.
LOPES, J. S. Leite. Sobre processos de “ambientalização” dos conflitos e sobre dilemas da participação. Horizontes antropológicos, Porto Alegre, v. 12, n. 25, p. 31-64, 2006. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ha/a/Cw4JM8d7rs5GzyxfkQVNyFj/#. Acesso em: 4 maio 2024.
MARIN, R. E. A; TRINDADE, J. S. B. O direito de dizer “não” à construção da hidrelétrica de Marabá. Boletim Informativo Nova Cartografia Social da Amazônia, Manaus, n. 4, p. 1-16, nov. 2010. Disponível em: http://novacartografiasocial.com.br/download/04-o-direito-de-dizer-nao-a-construcao-da-hidreletrica-de-maraba/. Acesso em: 4 maio 2024.
MOL, A. P. J.; SPAARGAREN, G. Sociologia, meio ambiente e modernidade: modernização ecológica: uma teoria de mudança social. Society & Natural Resources, [U. K.], v. 5, n. 4, p. 323-344, 2002.
PEREIRA, A. R.; PINTO, P. D. Os impactos da hidrelétrica de Marabá nas festividades no Divino na vila Espírito Santo, no município de Marabá-PA. Revista Humanidades e Inovação, Palmas, v.7, n. 16, p. 24-34, 2020. Disponível em: https://revista.unitins.br/index.php/humanidadeseinovacao/article/view/2942. Acesso em: 4 maio 2024.
REIS, M J. Espaços vividos, migração compulsória, identidade: os camponeses do Alto Uruguai e a hidrelétrica de Itá. Tese (Doutorado) – Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Campinas, SP, 1998.
SHIVA, V. Monoculturas da mente: perspectivas da biodiversidade e da biotecnologia. São Paulo: Gaia, 2003.
SIGAUD, L. O efeito das tecnologias sobre as comunidades rurais: o caso das grandes barragens. Revista de Ciências Sociais, Rio de Janeiro, v. 7, n. 18, 1992.
SILVA, C. B. Entre o recurso e a vida: territorialidades em disputa na dinâmica de construção da Usina Hidrelétrica de Marabá. 2012. Trabalho de conclusão de curso (Curso de Licenciatura e Bacharelado em Ciências Sociais) — Universidade Federal do Pará, Marabá. 2012.
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Letícia Costa Silva
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
A Caos é regida por uma Licença da Creative Commons (CC): CC BY-NC 4.0, aplicada a revistas eletrônicas, com a qual os autores declaram concordar ao fazer a submissão. Os autores retêm os direitos autorais e os de publicação completos.
Segundo essa licença, os autores são os detentores dos direitos autorais (copyright) de seus textos, e concedem direitos de uso para outros, podendo qualquer usuário copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato, remixar, transformar e criar a partir do material, ou usá-lo de qualquer outro propósito lícito, observando os seguintes termos: (a) atribuição – o usuário deve atribuir o devido crédito, fornecer um link para a licença, e indicar se foram feitas alterações. Os usos podem ocorrer de qualquer forma razoável, mas não de uma forma que sugira haver o apoio ou aprovação do licenciante; (b) NãoComercial – o material não pode ser usado para fins comerciais; (c) sem restrições adicionais – os usuários não podem aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.
Recomendamos aos autores que, antes de submeterem os manuscritos, acessem os termos completos da licença (clique aqui).