DANÇA E POLÍTICA NA ENCRUZILHADA FLORESTA-FAVELA
DOI:
https://doi.org/10.46906/caos.n26.57219.p140-159Palavras-chave:
Dança, Política, Favela, NecropolíticaResumo
O presente artigo pretende refletir sobre a linguagem da dança como fenômeno social, estabelecendo análises a partir da obra Para que o céu não caia, da Cia Lia Rodrigues, do Complexo de Favelas da Maré (RJ). Inspirado na obra A queda do céu, de Davi Kopenawa e Bruce Albert, o espetáculo atua na transposição da encruzilhada de vulnerabilidades no eixo floresta-favela, para “segurar o céu” e não sucumbir às adversidades, situando a arte enquanto figuração da resistência. Assim, o presente trabalho busca estabelecer alguns diálogos teóricos com os conceitos de necropolítica (MBEMBE, 2018), poder simbólico (BOURDIEU, 1989), risco (BECK, 2011) e experiência (BONDIÁ, 2002), no sentido de compreender as aproximações entre arte e política em uma criação na dança.
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Copyright (c) 2021 Hugo César da Silva Ledo, Angelita Alves Gonçalves
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