Criação de game como estratégia transmídia da série televisiva “Supermax”
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1983-5930.2020v13n1.45433Resumo
Este artigo tem por objetivo discutir os processos de criação do game inspirado na série televisiva Supermax (Globo, 2016). A intenção é evidenciar e refletir sobre o processo de criação do game e os diálogos entre os produtores da série e os criadores não profissionais, no intuito de compreender os níveis de envolvimento do telespectador. Inicialmente, abarca-se as teorias de Jenkins (2006) sobre narrativa transmídia para, em seguida, identificar a aplicação desses conceitos na criação do game. Após descrição da série e seus múltiplos conteúdos, foi realizada uma análise da evolução da audiência na plataforma Globo Play, quantidade de curtidas e comentários postados pelos usuários. Os resultados demonstram que, embora houvesse um esforço por parte da TV Globo, o baixo engajamento do telespectador reflete uma experimentação ainda em amadurecimento por ambas as partes, o que na prática não desqualifica a aceitação do game por um número significativo de usuários.
Downloads
Referências
CAILLOIS, Roger. Os jogos e os homens: a máscara e a vertigem. Lisboa: Cotovia, 1990.
DEZAN, Anderson. EGO. Rio de Janeito. Pedro Bial é o apresentador do reality em 'Supermax': 'Fechou a tampa'. Disponível em: < https://goo.gl/jBjGW7>. Acesso em: 19 jun. 2017.
HUIZINGA, Johan. Homo Ludens. São Paulo: Perspectiva, 1993.
JENKINS, H. Cultura da Convergência. São Paulo: Editora Aleph, 2006.
LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 2003.
MACHADO, Arlindo. Sujeito na tela: modos de enunciação no cinema e no ciberespaço. São Paulo: Paulus, 2007.
MURRAY, J. Hamlet no Holodeck. São Paulo: Unesp, 2001.
SUPERMAX. Rio de Janeiro: Rede Globo, 20 de setembro, 2016. Série de TV.
ZIMMERMAN, Eric; SALEN, Katie. Regras do Jogo - Interação Lúdica. Volume III. São Paulo: Blucher, 2012.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A submissão de originais para Revista Culturas Midiáticas implica na transferência, pelos autores (as), dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor (a), com direitos da Revista Culturas Midiáticas sobre a primeira publicação. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais, científicas, não comerciais, desde que citada a fonte (por favor, veja a Licença Creative Commons no rodapé desta página).