A moral (neo) pentecostal e a ética empreendedora: sobre a Teologia da Prosperidade e o impulso para o trabalho
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2317-0476.2017v7n1.33417Palavras-chave:
Pentecostalismo, Empreendedorismo, Universal do Reino de Deus, Igreja Bola de NeveResumo
A pesquisa se detém em analisar como aspectos religiosos orientam a vida de adeptos da Teologia da Prosperidade em Igrejas pentecostais e neopentecostais, o modo como interpretam e cumprem as prescrições religiosas e o seu direcionamento para o trabalho e o sucesso, finda por adquirir o estatuto de uma prática disciplinadora, com acentuada relevância nas mais variadas esferas da vida, afetando a forma como os indivíduos lidam com a prática profissional, e mais especificamente o empreendedorismo, contribuindo também para a percepção de superação e resistência às condições financeiras estabelecidas. Ou seja, busca-se compreender como as Igrejas pentecostais e neopentecostais apresentam uma visão própria sobre trabalho, focando no contexto atual e no contexto em que essa Teologia surgiu e se expandiu no Brasil, coincidindo com o período de intensificação de políticas neoliberais. Para tanto, a pesquisa se voltou para a Igreja Universal do Reino de Deus e a Igreja Bola de Neve da cidade de Campinas-SP, ambas praticantes da Teologia da Prosperidade e ambas igrejas que proporcionam um determinado impulso ao empreendedorismo e ao trabalho autônomo.Downloads
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Publicado
2017-06-08
Edição
Seção
Artigos: Temática Livre