O Disco Solar em Amarna: A relação do faraó Akhenaton com o demiurgo deus Aton (c. 1353–1335 a.C.)

Autores

  • Danielle Guedes dos Santos Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.2317-0476.2018v8n1.39005

Palavras-chave:

Akhenaton, Aton, Disco Solar, Reforma, Amarna.

Resumo

O cenário da Reforma Religiosa de Amarna (c. 1353–1335 a.C.) elegeu como protagonista o deus Aton, divindade escolhida pelo faraó Akhenaton para ser o deus demiurgo criador que brilharia no horizonte do disco solar. Aton absorveu as prerrogativas de outras divindades do processo de criação e somente aqueles que acreditassem na verdade do Disco Solar, seriam tocados pelos seus raios e renasceriam numa outra vida outrora pensada e ensinada — mesmo vaga de ensinamentos, a expressão da reforma de Amarna demonstrava o que o rei Akhenaton compreendia ser a forma correta de religião — pelo representante terrestre do deus Aton, o monarca Akhenaton corroborando a relação estreita entre o rei e sua divindade que reinou sob o panteão amarniano, demonstrando que o processo de estabelecimento da reforma de Amarna se estruturou como a cristalização de uma ideia iniciada pelos monarcas anteriores a Akhenaton, na medida que a super exaltação da figura do monarca como reflexo a vontade divina, trouxeram uma relação cada vez mais paralela em tornar visível tudo que abarcava o Disco Solar.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Danielle Guedes dos Santos, Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ

Mestranda em História Política pela UERJ - Linha de Pesquisa em Política e Cultura; Pós-Graduada em História Antiga e Medieval - UERJ; Graduada em História - FIS.

Downloads

Publicado

2018-06-30

Edição

Seção

Artigos: Temática Livre