O problema do mal no livro VII das Confissões de Santo Agostinho
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2317-0476.2018v8n1.39580Palavras-chave:
Deus. Filosofia. Liberdade. Livre-arbítrio. Vontade.Resumo
Nesta dissertação temos como foco central a investigação sobre o mal a partir do livro VII das Confissões de Agostinho de Hipona. Buscamos analisar de que maneira o mal se tornou um problema para Agostinho e como ele procurou elaborar uma resposta ao que foi um tema angustiante em sua vida. A tipologia foi à pesquisa discursiva, bibliográfica, a partir do levantamento das obras antimaniqueias de santo Agostinho. O bispo de Hipona transitou pelas mais diversas correntes filosóficas e religiosas, principalmente, o neoplatonismo e o maniqueísmo, porém, as respostas que estas ofereciam à problemática do mal não foram suficientes para a mente inquieta do hiponense. Desta forma, o principal problema investigado nesta dissertação é o fio condutor do pensamento agostiniano sobre a dificuldade em conceber a natureza do mal e a sua origem. Elencamos quais influências levaram o hiponense a imiscuísse com este tema, ou seja, que contexto de sua vida o levou a se envolver e a pensar o problema do mal e, consequentemente, a tentar elaborar uma resposta que isentasse a Deus de ser a origem do mal. Quais elementos o fizeram refletir e estabelecer o Deus judaico-cristão como único princípio ontológico que contrapusesse a dualidade maniqueia. E, consequentemente, qual o papel que a vontade desempenha nas ações humanas. Estruturamos nosso estudo em três momentos: o primeiro, fazemos uma contextualização de âmbito social, histórico e filosófico da obra Confissões de santo Agostinho; num segundo momento, apresentamos a peripécia agostiniana em busca de resposta ao problema do mal; e por fim, tratamos especificamente do problema do mal em Agostinho.Downloads
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Publicado
2018-06-30
Edição
Seção
Dissertações e Teses