A FILOSOFIA SOCIAL DE HABERMAS
entre reconstrução e história
Resumo
Habermas é tomado a partir da sua filosofia social em comparação com a reconstrução e a história, cujo objetivo é evidenciar a ideologia como mediação entre o mundo da vida e o sistema, confrontando a crítica de Wittgenstein sobre o terceiro excluído com a intersubjetividade de Mead. O uso da palavra intersubjetividade abre para a práxis como imitação e reprodução em Mead no contexto da socialização, refletindo na concepção do ser de Hegel como nas diferenças do entendimento em uma crítica a Kant. O processo tradicional do saber acumulado na subjetividade e transmitido por gerações questiona o pensar de Hegel junto à teoria que em Karl Marx deve ser colocada em prática, confrontando a intersubjetividade e a subjetividade com o ser e o pensar de Hegel. A filosofia da história é um fator de crítica tanto cultural quanto científica perante a historiografia no limite da intersubjetividade, pois a história não pode ser particularizada em uma comunidade linguística e a reconstrução em Habermas permite uma teoria aberta em relação a uma ciência fechada, buscando uma aplicação prática ao situar o lugar no espaço.
Palavras-chave: Teoria; Práxis; Reconstrução; História.