O IMPERATIVO DA EPIDEMIOLOGIA DOS FATORES DE RISCO EM FACE DAS DESIGUALDADES SOCIAIS: agenciamentos discursivos sobre o sedentarismo
Resumo
O texto ensaístico empreende uma análise que busca desestabilizar certas pretensões do status quo da ‘epidemiologia dos fatores de risco’, fazendo emergir outras leituras possíveis em relação ao ‘sedentarismo’ que extrapolam os limites formais e politicamente problematizáveis que a este tema têm sido impostos. Tomado como uma metáfora pós-moderna, o sedentarismo viceja como um ícone emblemático da era de incertezas e inseguranças sociais que habitamos e que nos habita. Os autores apontam, ao final, que a renúncia ao rigor filosófico-interpretativo nas análises epidemiológicas sobre os chamados comportamentos de risco à saúde, tratados predominantemente como fruto de ‘escolhas pessoais equivocadas’, tem produzido noções que se limitam aos sujeitos apartados de sua cultura e de seu potencial de interferência nas agendas políticas dos governos; além de não incluírem as questões do panorama de iniquidades sócio-econômicas e sanitárias vigente, que afeta com gravidade grande parte da população brasileira.Downloads
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Publicado
18.12.2012
Como Citar
Bagrichevsky, M., & Estevão, A. (2012). O IMPERATIVO DA EPIDEMIOLOGIA DOS FATORES DE RISCO EM FACE DAS DESIGUALDADES SOCIAIS: agenciamentos discursivos sobre o sedentarismo. Política & Trabalho: Revista De Ciências Sociais, (37). Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/politicaetrabalho/article/view/13253
Edição
Seção
Nº 37 - DOSSIÊ RISCO