DA RAZÃO CONTRADITÓRIA AO IDEAL ASCÉTICO: o “trajeto antropológico” nas Políticas Culturais
Resumo
Este artigo procura identificar características de um ideal ascético na prática institucional das Políticas Culturais. O aspecto sacerdotal de uma dimensão paternalista do Poder impõe à expressão da vontade (a Potência) a Lei do Pai e o bastão da ordem contra o instinto animal, a orgia dionisíaca e o erotismo pós-moderno de uma razão contraditória. Assim, cria-se esse fosso, aparentemente incontornável, entre o Instituído (uma cultura morta) e o Instituinte (uma cultura viva). O primeiro age na busca de um optimum, o máximo do sentimento de poder. O segundo age conforme sua natureza trágica: nem otimista nem catastrofista. Metodologicamente falando, procuramos inspiração na fenomenologia maffesoliana, sobretudo em Homo eroticus, que investiga irrealidades e não fatos, e no ensaísmo nietzscheano, especialmente em Genealogia da moral: uma polêmica, que procura a origem da má consciência, da negatividade, do espírito sombrio e da hostilidade à vida. Palavras-chave: Sociologia. Políticas culturais. Tribalismo cotidiano. Maffesoli.Downloads
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Publicado
30.11.2016
Como Citar
Barros, E. P., & Cuogo, F. C. (2016). DA RAZÃO CONTRADITÓRIA AO IDEAL ASCÉTICO: o “trajeto antropológico” nas Políticas Culturais. Política & Trabalho: Revista De Ciências Sociais, 1(44). Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/politicaetrabalho/article/view/23083
Edição
Seção
ARTIGOS