“A CASA DE FARINHA É A NOSSA ESCOLA”: aprendizagem e cognição galibi-marworno
Resumo
O artigo apresenta uma etnografia das casas de farinha galibi-marworno, consideradas como espaços de aprendizagem inter-geracional, em diálogo com estudos sobre infância, aprendizagem e cognição. Através da descrição das atividades envolvidas na produção da farinha, da análise de desenhos infantis e de entrevistas com adultos, procura-se enfatizar dinâmicas próprias de aprendizagem, centradas na relação com o grupo familiar, na agência do aprendiz, na observação e imitação, na atenção à corporalidade. A produção da farinha coloca as crianças em relação com seu hã (família extensa matrilocal), com o ambiente dos campos alagados e da floresta equatorial, onde plantam suas roças, com a cidade de Oiapoque, onde vendem a farinha. Por isso, os Galibi-Marworno afirmam que ‘a casa de farinha é a nossa escola’.Downloads
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Publicado
23.02.2016
Como Citar
Tassinari, A. M. I. (2016). “A CASA DE FARINHA É A NOSSA ESCOLA”: aprendizagem e cognição galibi-marworno. Política & Trabalho: Revista De Ciências Sociais, 1(43). Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/politicaetrabalho/article/view/24748
Edição
Seção
Nº 43 - DOSSIÊ CRIANÇAS: UM ENFOQUE GERACIONAL