TEMPO DE URGÊNCIA E ESTRATÉGIAS PREVENTIVAS DE SAÚDE DOS TRABALHADORES

Autores

  • Leo Vinicius Maia Liberato Fundacentro

Resumo

O objetivo principal deste artigo é problematizar estratégias comunicativas de prevenção à saúde dos trabalhadores que se baseiam em uma racionalidade econômica da prevenção. A hipótese defendida é de que tais estratégias, a despeito de quaisquer outros motivos, tendem a ser ineficazes diante de um quadro de dissonância temporal, isto é, no qual o regime de urgência da atividade de trabalho impede a projeção temporal da saúde dos trabalhadores. Essa problematização é realizada com base na experiência do autor como bancário e cipeiro, e na literatura que versa sobre a nova temporalidade do mundo contemporâneo – marcada pela urgência, imediatismo e curtoprazismo –, que domina também as atividades econômicas. Por fim, conclui-se que, diante dessa nova temporalidade de urgência normalizada, torna-se ainda mais pertinente a adoção da perspectiva e do conceito de saúde ligados ao poder de agir dos trabalhadores, em detrimento do conceito de saúde como ausência de doença.

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Biografia do Autor

Leo Vinicius Maia Liberato, Fundacentro

Possui doutorado (2006) e mestrado (2000) em Sociologia Política pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), pós-doutorado (2010) no Departamento de Filosofia da Universidade de São Paulo (USP). Atualmente é Tecnologista da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro).

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Publicado

26.06.2017

Como Citar

Liberato, L. V. M. (2017). TEMPO DE URGÊNCIA E ESTRATÉGIAS PREVENTIVAS DE SAÚDE DOS TRABALHADORES. Política & Trabalho: Revista De Ciências Sociais, 1(45). Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/politicaetrabalho/article/view/24793