RESSONÂNCIAS BIOPOLÍTICAS

Risco, coronavírus e as polícias no exercício da quarentena

Autores

  • Fábio Gomes de França Centro de Educação da PMPB

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1517-5901.2020v1n52.51290

Resumo

O artigo discute, por meio de uma análise qualitativa de documentos e notícias veiculadas em sítios eletrônicos, a relação que se estabelece entre risco e biopolítica em tempos da pandemia do coronavírus, em específico quanto à atuação das forças policiais no exercício da quarentena. O que destacamos da análise é que, a máxima foucaultiana de “fazer viver e deixar morrer”, como componente da biopolítica moderna, encontra em situações-limite o “paradigma da autoimunização”, como proposto por Roberto Esposito, pois na obrigação do exercício da função, são os próprios agentes da ordem que têm suas vidas colocadas em risco em nome da defesa de uma sociedade sadia e protegida. 

Palavras-chave: Biopolítica. Agentes policiais. Risco. Quarentena.

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Biografia do Autor

Fábio Gomes de França, Centro de Educação da PMPB

Doutor em Sociologia pela UFPB. Professor de Criminologia do Centro de Educação da PMPB.

Publicado

08.10.2020

Como Citar

França, F. G. de. (2020). RESSONÂNCIAS BIOPOLÍTICAS: Risco, coronavírus e as polícias no exercício da quarentena. Política & Trabalho: Revista De Ciências Sociais, 1(52), 123–140. https://doi.org/10.22478/ufpb.1517-5901.2020v1n52.51290