DAS GREVES DE 1978 À BOLSONARIZAÇÃO DO BRASIL

afirmação e negação do sujeito democrático

Autores

  • Murilo Leal Pereira Neto Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1517-5901.2020v1n52.51488

Resumo

A fim de compreender a “bolsonarização do Brasil”, o presente artigo analisa três momentos históricos: as greves metalúrgicas de 1978-1980, a formação do Partido dos Trabalhadores, ligada a essas lutas e a sua atuação nas eleições de 1982, e a derrota eleitoral de Fernando Haddad nas eleições municipais de 2016. O fio condutor é a formação e o enfraquecimento de uma coalizão operária e popular como sujeito democrático. Conclui-se que sua reconstrução é condição para revigoramento da democracia.[1] Como método, o artigo adota a orientação progressiva/regressiva de Henri Lefebvre: partir do problema percebido no presente, estabelecer seu estatuto teórico, investigar sua gênese em um ponto determinado do passado, reconstruir sua historicidade e retornar ao presente compreendendo-o melhor.

Palavras-chave: Greves metalúrgicas. Democracia. Partido dos Trabalhadores. Eleições.

 

[1] Agradeço a José Francisco de Oliveira Mattos pela colaboração técnica e intelectual na revisão deste artigo.

 

 

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Publicado

08.10.2020

Como Citar

Leal Pereira Neto, M. . (2020). DAS GREVES DE 1978 À BOLSONARIZAÇÃO DO BRASIL: afirmação e negação do sujeito democrático. Política & Trabalho: Revista De Ciências Sociais, 1(52), 53–70. https://doi.org/10.22478/ufpb.1517-5901.2020v1n52.51488