FICAR MAL NA FOTOGRAFIA

Representação estereotipada do delegado de informação médica em filmes e séries de televisão

Autores

  • Manuel Soares Universidade de Coimbra

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1517-5901.2021v1n55.54065

Resumo

Neste artigo, pretende-se discutir a oposição entre profissões e ocupações, dedicando particular atenção às situações intermédias que não cumprem na sua plenitude os requisitos de profissões, mas também não se enquadram no campo das ocupações, e os seus possíveis impactos na perceção pública da imagem desses profissionais. Recorre-se ao Delegado de Informação Médica[1], enquanto atividade que trabalha em estreita ligação com uma das mais respeitáveis e prestigiantes profissões, a médica, e procura perceber-se qual é a sua imagem pública. Para tal, observa-se a representação que é feita desses profissionais em filmes e séries de televisão. A análise permite concluir que a imagem construída nessas obras assenta em estereótipos que traçam um retrato pouco abonatório do profissional em questão.

 

[1] No Brasil, o delegado de informação médica é conhecido como propagandista de laboratório. Para este artigo, contudo, adota-se a nomenclatura utilizada em Portugal e que, doravante, será representada pela sigla DIM.

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Biografia do Autor

Manuel Soares, Universidade de Coimbra

Bolseiro de doutoramento de Sociologia na Faculdade de Economia/Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, Portugal, com bolsa da FCT- Fundação para a Ciência e Desenvolvimento (2021.06792.BD/Manuel Soares).

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Publicado

31.03.2022

Como Citar

Soares, M. (2022). FICAR MAL NA FOTOGRAFIA: Representação estereotipada do delegado de informação médica em filmes e séries de televisão. Política & Trabalho: Revista De Ciências Sociais, 1(55). https://doi.org/10.22478/ufpb.1517-5901.2021v1n55.54065

Edição

Seção

ARTIGOS