O DESENHO DAS CRIANÇAS E A ANTROPOLOGIA

reflexões a partir das crianças Xikrin do Bacajá

Autores

  • Clarice Cohn UFscar

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1517-5901.2022v1n57.62542

Resumo

O texto discute algumas experiências de pesquisas antropológicas com crianças com o uso do desenho como metodologia. Apresentando e discutindo duas experiências seminais, as de Margaret Mead com os Manu e a de Christina Toren em Fiji, aponta as diferenças de metodologia de produção, coleta e análise dos desenhos. Parte então para a experiência etnográfica da autora junto a crianças Xikrin da Terra Indígena Trincheira-Bacajá, explorando as diferenças entre os desenhos feitos para ela e a ela presenteados, em que a ênfase se deu na liberdade na sua produção, as crianças escolhendo tempos, lugares, agrupamentos, temas, cores, materiais e usos do papel, e uma tarefa escolar em que deviam desenhar “sua cultura”. Ao final, retoma-se uma discussão metodológica comparativa.

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Biografia do Autor

Clarice Cohn, UFscar

Clarice Cohn é professora associada do curso de Ciências Sociais e do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Pesquisa com os Xikrin do Bacajá há três décadas, abordando temas variados que incluem as crianças, as infâncias, aprendizagens e educação escolar indígena.

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Publicado

09.01.2023

Como Citar

Cohn, C. . (2023). O DESENHO DAS CRIANÇAS E A ANTROPOLOGIA: reflexões a partir das crianças Xikrin do Bacajá. Política & Trabalho: Revista De Ciências Sociais, 1(57). https://doi.org/10.22478/ufpb.1517-5901.2022v1n57.62542

Edição

Seção

N ° 57 OS DESENHOS DAS CRIANÇAS NOS ESTUDOS DA INFÂNCIA