A PRESUNÇÃO DE URGÊNCIA E SEUS ÍNDICES NAS APRECIAÇÕES DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DO PRONTO-SOCORRO DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO BRASILEIRO

Autores

  • Armelle Giglio-Jacquemot

Resumo

Nos prontos-socorros, os profissionais médicos (e não-médicos) manifestam uma atenção diferenciada em relação aos pacientes. Estes últimos possuem uma força mobilizadora mais ou menos grande que se traduz, concretamente, pelo lugar que lhes é atribuído na hierarquia e na ordem das prioridades: entre os extremos, há os pacientes que são imediatamente atendidos e os que esperam até desanimarem. Quais são os sinais imediatos detectáveis ou não no paciente - que suscitam uma forte (ou fraca) mobilização da parte dos médicos, participando assim (ou fazendo de imediato obstáculo) da valorização de um estado de saúde como urgente? E a que ordens de avaliação pertencem tais índices? Através das respostas que fornecerei a estas interrogações, é a concepção biomédica da urgência que procurarei apreender, partindo aqui não das definições biomédicas ou ainda dos discursos normativos dos médicos sobre a urgência médica, proferidos fora de contexto, mas sim da observação dos comportamentos tais como se manifestam e se dão a ver. Palavras-chave: Antropologia da Saúde. Percepção Social e Profissional do Doente. Serviço de Saúde. Modelo Biomédico.

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Publicado

10.12.2005

Como Citar

Giglio-Jacquemot, A. (2005). A PRESUNÇÃO DE URGÊNCIA E SEUS ÍNDICES NAS APRECIAÇÕES DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DO PRONTO-SOCORRO DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO BRASILEIRO. Política & Trabalho: Revista De Ciências Sociais, 23(23), 77–90. Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/politicaetrabalho/article/view/6579