O AUXÍLIO EMERGENCIAL E A FINANCEIRIZAÇÃO DA POBREZA NO GOVERNO BOLSONARO (2019-2022)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1517-5901.2024v1n60.70405

Resumo

O Auxílio Emergencial foi instituído com o intuito declarado de mitigar as consequências socioeconômicas da Covid-19. Esse programa de transferência de renda contemplou parte significativa da população brasileira, em especial os mais pobres. Diante disso, o objetivo do artigo é analisar o modo de gestão da pobreza pelo Estado brasileiro em sua implementação. Isso foi feito com uma análise de dados e discursos público que contemplam o intervalo temporal da gestão Bolsonaro. A nossa tese é a de que esse programa se insere em um processo de financeirização da pobreza já antes em vigor no país por conta de duas operações principais: a bancarização digital e a promoção do microcrédito. Defendemos que esse modo de gestão da pobreza é constitutivo da forma contemporânea de reprodução do capitalismo, que requer processos cada vez mais generalizados de expropriação e de extrativismo financeiro.

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Publicado

30.12.2024

Como Citar

Figueredo Benzaquen, G. (2024). O AUXÍLIO EMERGENCIAL E A FINANCEIRIZAÇÃO DA POBREZA NO GOVERNO BOLSONARO (2019-2022). Política & Trabalho: Revista De Ciências Sociais, 1(60). https://doi.org/10.22478/ufpb.1517-5901.2024v1n60.70405