Hans Jonas: o problema do dualismo nihilista no pensamento filosófico-ceintífico como memória da natureza no Ocidente<a href="http://dx.doi.org/10.7443/10.7443/problemata.v4i1.12534"><i> <b>[doi: 10.7443/problemata.v4i1.12534]</i><b></a>

Autores

  • Marcio Adriano dos Santos Dias Universidade Estadual da Paraíba Departamento de Biologia Campus V, João Pessoa-PB.

DOI:

https://doi.org/10.7443/problemata.v4i1.12534

Resumo

Busca-se, neste artigo, realizar uma análise de aspectos centrais do pensamento jonasiano, diante do problema do dualismo nihilista incorporado em parte do pensamento filosófico-científico. Tal dualismo, segundo este filósofo,  tem incidido na formação da memória ocidental da natureza, tanto moderna como contemporânea, concorrendo para uma visão de separação entre homem e natureza, sobretudo de base epistêmica e ética. Jonas propõe uma superação do dualismo, tanto idealista-racionalista quanto materialista-naturalista e também existencial, por antever que há uma base nihilista nessas formas de pensar a relação homem-natureza, tendo suas origens na gnose primitiva: alma x corpo; espírito x matéria. A saída dessa dicotomia consiste numa consideração dos valores teleologicamente mantidos na própria natureza, onde desde as formas mais primitivas de vida orgânica já pré-figura o espiritual, culminando aí a responsividade humana, na razão direta do seu poder tecno-científico na elaboração do mundo socio-ambientalmente articulado.

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Biografia do Autor

Marcio Adriano dos Santos Dias, Universidade Estadual da Paraíba Departamento de Biologia Campus V, João Pessoa-PB.

Doutor em Filosofia pela UFPE/UFPB/UFRN. Professor efetivo da Universidade Estadual da Paraíba, Departamento de Biologia, Campus V, João Pessoa-PB. E-mail: marciodias.jp@hotmail.com. Colaboradora: Priscila Limeira Malheiros, aluna do Curso de Arquivologia da UEPB, Campus V.

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Publicado

07-06-2013

Edição

Seção

Artigos