FILOSOFIA DA PRÁXIS NA OBRA DE ANTONIO GRAMSCI
DOI:
https://doi.org/10.7443/problemata.v9i2.41066Palavras-chave:
filosofia, práxis, dialética, história, intelectuais, políticaResumo
Enquanto em meio à política assolada pela crise em suas várias formas que se desenvolveram desde a Modernidade, este ensaio tenta demonstrar que a análise de Antonio Gramsci não está desatualizada em sua essência, mas indica o que ainda precisa ser cumprido. Ainda permanece verdadeiro se tivermos em comum a idéia da necessidade de solidariedade e compartilhamento para aquele animal político que é o ser humano, além do que nos diferencia. Aqueles que podem fornecer uma contribuição importante para a cultura e, portanto, para a sociedade, os intelectuais, têm a tarefa de criticar desconstrutivamente os conceitos de mundo que não mais têm um impulso progressivo, mas tendem à conservação de um status quo exclusivo. Seu papel é avançar teoricamente e direcionar suas próprias ações e coletivas em direção a um processo histórico real que conduz dialeticamente a uma situação de justiça formal e substantiva. Gramsci era ele mesmo, antes de tudo, um político voltado para a firme convicção da teoria e da prática, à custa de sua própria vida.
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