ENSINO DE FILOSOFIA, LEI 10.639/03 E O DEVIR NEGRO

Fernando Santos de Jesus; Filipe Luis Cerqueira Carvalho; Marcos Borges Santos; Jackson Aurélio Soares

doi:10.7443/problemata.v10i2.44691

Autores

Fernando Santos de Jesus Universidade do Estado do Rio de Janeiro Universidade Federal do Ceará http://orcid.org/0000-0003-4898-8583
Filipe Luis Cerqueira Carvalho
Marcos Borges Santos
Jackson Aurélio Soares

DOI:

https://doi.org/10.7443/problemata.v10i2.44691

Palavras-chave:

Lei 10.639/03, Devir, Filosofia.

Resumo

Este estudo tem como objetivo central contribuir para o debate acerca do ensino de Filosofia no Brasil e as possibilidades de se pensar uma reforma curricular nesse campo do saber através da perspectiva de pensar a diferença como ponto molar de mudança. Para isso traçamos alguns pontos provocativos que põe o leitor a se questionar sobre a legitimidade de outras formas de se pensar a Filosofia para além do que o sistema educacional brasileiro considerou adequado ao estabelecimento de regras gerais amparadas legalmente. É nesse quadro que se é pensada a concepção de que a lei 10.639/03 seja uma lei do desvio, ou seja, uma singularidade dentro de um sistema ordenatório geral. Explanamos possibilidades de se pensar a gênese do que seria ensinar/aprender Filosofia e como se constitui um devir minoritário negro. Contamos a necessidade da reconstituição do sentido curricular voltado para as disciplinas filosóficas com a descentralização de uma única Filosofia, a europeia.

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Biografia do Autor

Fernando Santos de Jesus, Universidade do Estado do Rio de Janeiro Universidade Federal do Ceará

Graduação em Pedagogia e Filosofia ambos pela Universidade do estado do Rio de janeiro - UERJ, Mestre e especialista em Relações Étnicorraciais, ambos pelo Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Sucokw da Fonseca - CEFET-RJ. Tutor de Educação a Distância - EAD credenciado pela UERJ. Doutorando em Educação pela Universidade Federal do Ceará - UFC. Bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq

Filipe Luis Cerqueira Carvalho

Mestrando em Educação, Cultura e Comunicação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro - FEBF. Graduado em pedagogia pela Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Participa do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiro – NEAB / UERJ.

Marcos Borges Santos

Graduando de Pedagogia Pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro/UERJ. Participa do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros (NEAB) localizado na UERJ. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: ensino de história e cultura afro-brasileira e africana, relações étnico-raciais e formação docente.

Jackson Aurélio Soares

Graduando em Pedagogia pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro - UERJ atuando em pesquisa com ênfase na educação da População Negra no Rio de Janeiro entre os séculos XlX e XX

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