AMOR MUNDI:

UMA RESPOSTA RADICAL A UMA DESESPERANÇA POLÍTICA RADICAL

Autores

  • Antonio Glaudenir Brasil Maia UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ PPG DE FILOSOFIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
  • Francisco Jameli Oliveira Reinaldo universidade Estadual Vale do Acaraú -UVA

DOI:

https://doi.org/10.7443/problemata.v10i3.49132

Palavras-chave:

Amor mundi. Revolução Húngara. Arendt

Resumo

O presente texto objetiva apresentar uma análise sobre o significado do conceito amor mundi em Arendt, principalmente na obra em que a filósofa tencionou assim denominá-la, A condição humana (2014). Para tanto, inicialmente esclareceremos, em linhas gerais, a via de investigação interpretativa da própria autora, assim denominada “caçar pérolas”, visto que tal modus operandi elucida o uso do termo por Arendt. Em seguida, avaliamos as implicações políticas do amor mundi como um sentimento de pertença, uma disposição para a convivência, responsabilidade pelo mundo. Essa disposição para a convivência foi motivada pela Revolução Húngara, evento em que Arendt considera decisivo para, no contexto de apatia política reinante, cujo ápice foi o surgimento do totalitarismo, com as “fábricas de cadáveres” dos campos de concentração, “estar em casa”, sentir-se parte integrante e edificadora do mundo. Como referências principais elegemos as obras A condição humana e A ação e a busca da felicidade.

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Biografia do Autor

Francisco Jameli Oliveira Reinaldo, universidade Estadual Vale do Acaraú -UVA

Professor de Filosofia na Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA); Mestre em Filosofia (UECE). Graduação em Filosofia (UVA).

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Publicado

27-11-2019