ONTOLOGIA E POLÍTICA EM HEGEL:

A RELAÇÃO ENTRE O TRABALHO E A LINGUAGEM NA FORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA E DA VIDA ÉTICA

Autores

  • Wécio Pinheiro Araújo Universidade Federal da Paraíba

DOI:

https://doi.org/10.7443/problemata.v11i4.56365

Palavras-chave:

Hegel, Ontologia e Política, Formação, Consciência, Vida ética

Resumo

Este artigo tem como objetivo apresentar os primeiros passos de uma pesquisa desenvolvida no âmbito do pensamento hegeliano, voltada para a problemática de como se dá a relação entre o trabalho e a linguagem na formação da consciência, e como esta se exterioriza na tensão estabelecida entre a substância ética (sittliche Substanz) e o agir moral. A ênfase na relação entre o trabalho e a linguagem justifica-se no sentido de realizar uma leitura da filosofia política hegeliana, emoldurada pela sua concepção ontológica do trabalho como formador da consciência e, consequentemente, da relação entre conteúdo e forma decorrente deste processo, que adquire expressão prática na linguagem, ao mesmo tempo em que forma o sujeito que age na vida social como realidade (Realität) na qual se manifesta o ethos enquanto substância ética e, portanto, efetividade (Wirklichkeit) da vida ética (sittliche Leben). Neste primeiro momento, apresentaremos essa relação como uma urdidura entre ontologia e política a partir da exposição das primeiras aproximações que fizemos entre a Fenomenologia do Espírito e a Filosofia do Direito.

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Biografia do Autor

Wécio Pinheiro Araújo, Universidade Federal da Paraíba

Doutor em Filosofia pelo programa integrado UFPE/UFPB/UFRN, com estudos doutorais na Alemanha junto à Hochschule für Grafik und Buchkunst (HGB/Leipzig).

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Publicado

04-12-2020