CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO:
FÁBRICAS DE EXTERMÍNIO HUMANO E A EXPERIÊNCIA DA ELIMINAÇÃO DA ESPONTANEIDADE
DOI:
https://doi.org/10.7443/problemata.v13i2.61900Palavras-chave:
Totalitarismo, Campos de Concentração, Eliminação da Espontaneidade, Hannah ArendtResumo
O presente artigo se propõe a realizar um estudo acerca do uso dos campos de concentração como laboratórios para experimentar o desejo totalitário de domínio total do mundo. Para tanto, faz-se necessário realizar uma análise sobre o regime totalitário que, segundo Arendt, se trataria de uma experiência totalmente nova, dada a importância da propaganda na disseminação de mentiras, como modo de atrair as massas, a criação de um mundo fictício, o uso do terror como sua essência, e todas as demais atrocidades praticadas por estes regimes que levaram ao extermínio de milhares de pessoas nos campos de concentração em suas câmaras de gás. Com isso, busca-se entender, minimamente, os caminhos e meios que foram utilizados pelos regimes totalitários para tornar possível os campos de concentração. Isso posto, pretende-se, ainda, realizar um diálogo com Hannah Arendt, a fim de entender as atrocidades realizadas pelo Nazismo, que levaram os internos dos campos de concentração a se encaminharem até às câmaras de gás para morrer, sem apresentar nenhuma resistência. Para isso, tomamos a obra, Origens do Totalitarismo, de Hannah Arendt, como principal suporte para pensar estas questões propostas.
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