CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO:

FÁBRICAS DE EXTERMÍNIO HUMANO E A EXPERIÊNCIA DA ELIMINAÇÃO DA ESPONTANEIDADE

Autores

  • Nayane Nara Rodrigues Caetano UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ
  • Ricardo George de Araujo Silva

DOI:

https://doi.org/10.7443/problemata.v13i2.61900

Palavras-chave:

Totalitarismo, Campos de Concentração, Eliminação da Espontaneidade, Hannah Arendt

Resumo

O presente artigo se propõe a realizar um estudo acerca do uso dos campos de concentração como laboratórios para experimentar o desejo totalitário de domínio total do mundo. Para tanto, faz-se necessário realizar uma análise sobre o regime totalitário que, segundo Arendt, se trataria de uma experiência totalmente nova, dada a importância da propaganda na disseminação de mentiras, como modo de atrair as massas, a criação de um mundo fictício, o uso do terror como sua essência, e todas as demais atrocidades praticadas por estes regimes que levaram ao extermínio de milhares de pessoas nos campos de concentração em suas câmaras de gás. Com isso, busca-se entender, minimamente, os caminhos e meios que foram utilizados pelos regimes totalitários para tornar possível os campos de concentração. Isso posto, pretende-se, ainda, realizar um diálogo com Hannah Arendt, a fim de entender as atrocidades realizadas pelo Nazismo, que levaram os internos dos campos de concentração a se encaminharem até às câmaras de gás para morrer, sem apresentar nenhuma resistência. Para isso, tomamos a obra, Origens do Totalitarismo, de Hannah Arendt, como principal suporte para pensar estas questões propostas.

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Referências

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Publicado

23-09-2022

Edição

Seção

Artigos