A NOVA ONTOLOGIA DE NICOLAI HARTMANN, O TELEOLOGISMO E A SEDE DE SENTIDO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.7443/problemata.v14i1.65357

Palavras-chave:

Hartmann, ontologia, sentido, teleologia, teleologismo

Resumo

Apresentaremos críticas de Nicolai Hartmann (1882-1950) ao teleologismo, ou seja, à tendência de a se aplicar princípios teleológicos na investigação de esferas além do seu uso na ética: a investigação da natureza, da história e da própria realidade. Essa investigação será baseada na “nova ontologia” do filósofo e em suas considerações sobre os níveis de realidade (inorgânico, orgânico, anímico e espiritual), sendo o teleologismo uma transposição de atividades espirituais (planejamento e propósito) aos estratos do orgânico e do inorgânico. O teleologismo, no que diz respeito à sua motivação, surge do desejo humano de sentido e ordem no mundo físico e no curso da história. Além dos motivos do teleologismo, investigaremos um tipo de argumento teleológico: o argumento físico-teológico, que estabelece o ser humano como finalidade da criação do mundo e/ou do curso da história. Após a crítica a esse argumento, indicaremos como o filósofo apresenta alternativas à busca de sentido.

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Biografia do Autor

Gabriel Almeida Assumpção, UFOP

Bolsista de Pós-doutorado Júnior do CNPq - Processo: 162879/2020-2. Instituição de Execução: Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Projeto: "Filosofia sincrítica e poesia: alternativas ao dualismo em Friedrich von Hardenberg (Novalis)". Professor Adjunto I na PUC-Minas, onde leciona psicologia positiva em cursos de pós-graduação latu sensu. Doutor em Filosofia pela UFMG (2020). Mestre em Filosofia pela UFMG (2015), Licenciado em Filosofia pelo Centro Universitário Internacional UNINTER (2019) e Bacharel em Psicologia pela UFMG (2010). Possui especialização em Formação Docente para EAD pelo Centro Universitário Internacional UNINTER (2022). Trabalha com Friedrich von Hardenberg [Novalis] (idealismo mágico, linguagem cifrada da natureza, poesia, sincriticismo), Friedrich W. J. von Schelling (filosofia da natureza, mímesis e pintura), Vittorio Hösle (ecologia, estética, idealismo objetivo), Mihaly Csikszentmihalyi (flow, criatividade, artes marciais). Concluiu residência pós-doutoral no PosLit da FALE-UFMG (2020-2022). Traduziu as seguintes obras filosóficas do alemão para o português: 'Dedução geral do processo dinâmico' (1800), de F. W. J. Schelling; 'Filosofia da crise ecológica: conferências moscovitas' (1991), de Vittorio Hösle. Também traduziu, do inglês para o português, "Deus enquanto razão: ensaios sobre teologia filosófica" (2013), de Vittorio Hösle. Editou o volume "Filosofia da natureza e filosofia do mundo", parte do projeto "Obra filosófica inédita de Henrique Cláudio de Lima Vaz".

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Publicado

30-04-2023

Edição

Seção

Artigos