SUSTENTABILIDADE, ALTERIDADE E OS DIREITOS DE MEMÓRIA

Luciano Alvim Fiscina

doi:10.7443/problemata.v14i2.66080

Autores

Luciano Fiscina Universidade Federal da Bahia https://orcid.org/0000-0001-8927-9404

DOI:

https://doi.org/10.7443/problemata.v14i2.66080

Palavras-chave:

SUSTENTABILIDADE, ALTERIDADE, EXTERIORIDADE, DIREITOS HUMANOS

Resumo

Buscamos estabelecer neste estudo as relações necessárias entre sustentabilidade e alteridade, com contribuições para a Grande área das Ciências Humanas. Este artigo situa a discussão dos direitos humanos no conjunto das questões sociomabientais da atualidade. Partimos da hipótese de que o retorno à alteridade tem expandindo o conceito de sustentabilidade socioambiental e o valor epistêmico dos direitos de memória. O objetivo é estabelecer uma leitura crítica do compromisso moderno das ciências humanas com a fratura epistemológica da modernidade, em busca de uma concepção de sustentabilidade integrada com a história de libertação dos povos. Subentende-se que as relações entre sustentabilidade e alteridade fundamentam a discussão dos direitos humanos na agenda socioambiental do séc. XXI. Realizamos um expediente filosófico sobre as relações entre sustentabilidade e alteridade em resposta às formas ontológicas de vida herdadas do capitalismo global. Concluímos que o enfrentamento socioambiental requer fundamentos de interculturalidade para uma nova ética dos direitos humanos.

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