GUERRA E PAZ NA ÉTICA DA ALTERIDADE DE EMMANUEL LÉVINAS

Autores

  • Ozanan Vicente Carrara Universidade Federal Fluminense - UFF - Campus de Volta Redonda/RJ

DOI:

https://doi.org/10.7443/problemata.v14i2.66341

Palavras-chave:

Guerra, Paz, Alteridade, Ontologia, Ética

Resumo

O presente artigo procura expor as noções de guerra e paz na filosofia da alteridade de Emmanuel Levinas. O filósofo vê a metafísica da guerra como dominante na tradição ontológica ocidental em que ele percebe a alergia ao outro, a rivalidade, a luta que opõe sempre uns e outros, fechados em seu próprio esforço de sobrevivência e identifica nisso a lei do ser como guerra. Reivindicando a ética como filosofia primeira, Levinas procura uma saída para fora da totalidade sistêmica que, ao seu ver, destrói tanto a individualidade como apaga a alteridade, propondo as noções de fraternidade, Rosto, Infinito como ruptura ética com o que ele denomina totalitarismo ontológico. Essa abertura ética se oferece então como a possibilidade de pensar a paz como hospitalidade e acolhida do outro, rompendo o totalitarismo ontológico que funda todo totalitarismo político.

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Biografia do Autor

Ozanan Vicente Carrara, Universidade Federal Fluminense - UFF - Campus de Volta Redonda/RJ

Professor 40h DE da UFF, departamento multidisciplinar de Volta Redonda/RJ

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Publicado

31-08-2023