REJEITANDO A GUERRA:

NORBERTO BOBBIO E A OBJEÇÃO DE CONSCIÊNCIA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.7443/problemata.v14i5.67918

Palavras-chave:

Bobbio, Guerra, Consciência Atômica, Objeção de Consciência

Resumo

Neste artigo, abordaremos a questão da objeção de consciência à guerra segundo a perspectiva de Bobbio. A primeira seção do artigo trata das guerras, na qual Bobbio analisará, ao longo da história, as reflexões sobre os danos que elas causaram à humanidade. Destacamos especialmente a crescente ameaça das guerras termonucleares, uma vez que podem aniquilar a vida. Na segunda seção, exploraremos o conceito de objeção de consciência de Bobbio. Diante da possibilidade de uma guerra atômica, ele argumenta que todos devem adotar a postura de objetores de consciência em relação a qualquer tipo de guerra, incluindo a guerra de legítima defesa. Em seguida, procederemos à análise e crítica dos argumentos que justificam a guerra. Ao longo da história, diversos argumentos têm sido utilizados na tentativa de legitimar a violência e seus efeitos desumanos, como a concepção da guerra como um mal necessário, a distinção entre guerras justas e injustas, a guerra como mal menor e um fenômeno inevitável. Finalizaremos o artigo com algumas considerações críticas sobre a concepção de objeção de consciência de Bobbio, demonstrando que sua perspectiva idealista oferece apenas uma solução parcial para o complexo problema da guerra.

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Biografia do Autor

Edirlei Leandro Boldt Lourenço, Universidade Federal de Pelotas

Advogado. Atualmente é pesquisador com ênfase nos pensamentos de Norberto Bobbio sobre Direitos Humanos e democracia. Editor-assistente da Revista Seara Filosófica. Graduado em Letras pela Universidade Cesumar em Maringá e pela Universidade de Franca em São Paulo e em Direito pela Faculdade Anhanguera de Pelotas. Mestrando em Filosofia na área de concentração Ética e Filosofia Política; na linha de Pesquisa: Direito, Sociedade e Estado.

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Publicado

31-12-2023

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Artigos