O PARALELISMO CLAUSAL NA REGIÃO CENTRAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Autores

  • Natália Cristina de Oliveira

Resumo

O presente trabalho objetiva estudar em quais contextos a marca formal de plural do sintagma nominal favorece ou desfavorece a marca formal de plural do verbo. O corpus deste trabalho provém de um projeto denominado “O português falado no interior paulista: constituição de um banco de dados anotado para o seu estudo”, composto pela fala de 152 informantes de São José do Rio Preto e região. Para a realização desta pesquisa, utilizamos uma subamostra composta de 16 informantes, orientada pelas variáveis sociais: gênero, faixa etária, escolaridade e renda sócio-econômica. Como variáveis de natureza lingüística: material interveniente entre sujeito e verbo; saliência fônica do verbo; posição do sujeito com relação ao verbo e animacidade do sujeito. Trata-se de um estudo de língua portuguesa em seu contexto social, com vistas a definir uma possível sistematicidade das relações entre sujeito e verbo. A análise dos dados sociais apontou que as variáveis escolaridade e a faixa etária favorecem ao emprego das marcas de plural. Mesmo havendo algum material interveniente entre sujeito e verbo, o paralelismo clausal foi mantido. O desfavorecimento da aplicação da regra se deu quando a saliência verbal era pouco perceptível na distinção singular/plural. Outro contexto que desfavoreceu a aplicação da regra foi sujeito posposto ao verbo. De um modo geral, houve um favorecimento para a ocorrência do paralelismo clausal (79%). Constatamos, por meio do VARBRUL, que as variáveis linguísticas exercem maior influência na realização da forma plural dos verbos que as variáveis extralinguísticas.

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Publicado

2012-08-09

Como Citar

Oliveira, N. C. de. (2012). O PARALELISMO CLAUSAL NA REGIÃO CENTRAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. PROLÍNGUA, 3(1). Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/prolingua/article/view/13410

Edição

Seção

Artigos