UM OLHAR PARA OS PROCESSOS REFERENCIAIS EM CONVERSAS NO WHATSAPP

Autores

  • Aparecida Juliana da Silva
  • Thaís Ludmila da Silva Ranieri UFRPE

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1983-9979.2019v14n2.48663

Resumo

Neste trabalho, nos propomos a analisar os processos referencias construídos em conversas de um grupo de WhatsApp, observando, com atenção, a performance das elaborações referenciais, conforme defendem Mondada e Dubois (2003) e Koch (2004), em contextos multissemióticos. Juntamente com essas discussões, relacionamos esses pressupostos às novas concepções de texto, embasados nos estudos de Cavalcante e Custódio Filho (2010) e nas contribuições de Dionísio (2005) a respeito dos aspectos multimodais da linguagem. Para isso, contamos com prints de conversas de um grupo de família no aplicativo WhatsApp. As interações do grupo foram acompanhadas por um período de aproximadamente 10 dias no mês de março de 2018. Nossos resultados apontam para uma integração entre os modos semióticos, como o verbal e as imagens, no intuito de estabelecer a progressão referencial em conversas no aplicativo WhatsApp. Tal integração corrobora não só com a natureza multissemiótica do texto, mas também nos mostra como os processos textuais se articulam para além do verbal, apontando para a potencialidade da integração das demais semioses como um fator importante para a textualidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Aparecida Juliana da Silva

Graduada em Letras - Licenciatura em Língua Portuguesa e Língua Inglesa - pela Universidade Federal Rural de Pernambuco.

Thaís Ludmila da Silva Ranieri, UFRPE

Doutora em Letras com ênfase em Linguística pela Universidade Federal de Pernambuco. Atualmente atuo como professora de Estágio Supervisionado na área de Língua Portuguesa na Universidade Federal Rural de Pernambuco, vinculada ao Departamento de Educação.

Downloads

Publicado

2020-05-05

Como Citar

da Silva, A. J., & da Silva Ranieri, T. L. (2020). UM OLHAR PARA OS PROCESSOS REFERENCIAIS EM CONVERSAS NO WHATSAPP. PROLÍNGUA, 14(2), 3–15. https://doi.org/10.22478/ufpb.1983-9979.2019v14n2.48663