A PRODUÇÃO DAS VOGAIS FRONTAIS ARREDONDADAS DO FRANCÊS (L3) POR FALANTES NATIVOS DO PORTUGUÊS (L1) COM INGLÊS COMO L2: UMA ANÁLISE COM BASE NA TEORIA DA MARCAÇÃO DE CALABRESE (2005)

Autores

  • Ana Carolina Moura Pompeu

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1983-9979.2019v14n1.48980

Resumo

De acordo com a Teoria da Marcação de Chomsky e Halle (1968), há nos sistemas fonológicos segmentos marcados e segmentos não-marcados em função dos traços que os compõem. A marcação dos elementos que constituem um sistema determina a complexidade de um sistema em relação a outro. A Teoria da Marcação de Calabrese (2005), que fundamenta este estudo, determina a marcação dos elementos de um sistema através de uma escala de robustez, além de propor alguns Procedimentos de Simplificação aos quais os falantes se firmam ao deparar-se com segmentos complexos (marcados) que não estão presentes no sistema de sua língua materna. Neste estudo, serão investigadas, portanto, a produção das vogais frontais arredondadas do francês, /y/, /ø/ e /œ/, por falantes de português brasileiro (L1) que têm o inglês norte-americano como segunda língua (L2) e o francês como terceira (L3). A partir desta investigação, objetiva-se apontar quais estratégias de reparo (procedimentos de simplificação) serão usadas na produção com falha das três vogais-alvo do francês por 08 (oito) participantes, aprendizes de francês como L3. A análise fonológica dos dados, verificou que os participantes recorreram ao apagamento do traço marcado presente no sistema da L3, substituindo-o por um traço compatível presente no sistema da língua materna.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2019-11-08

Como Citar

Moura Pompeu, A. C. (2019). A PRODUÇÃO DAS VOGAIS FRONTAIS ARREDONDADAS DO FRANCÊS (L3) POR FALANTES NATIVOS DO PORTUGUÊS (L1) COM INGLÊS COMO L2: UMA ANÁLISE COM BASE NA TEORIA DA MARCAÇÃO DE CALABRESE (2005). PROLÍNGUA, 14(1), 65–78. https://doi.org/10.22478/ufpb.1983-9979.2019v14n1.48980