VULNERABILIDADE À HEPATITE B ENTRE ADOLESCENTES JOVENS DA REDE PÚBLICA DE ENSINO

Autores

  • José Marcos de Jesus SANTOS Graduando em Enfermagem pela Universidade Federal de Sergipe, Campus Prof. Antônio Garcia Filho, Lagarto (SE), Brasil. http://orcid.org/0000-0001-5122-1469
  • Laíze Almeida dos SANTOS Farmacêutica pela Universidade Federal de Sergipe, Campus Prof. Antônio Garcia Filho, Lagarto (SE), Brasil.
  • Flávia Márcia OLIVEIRA Professora do Departamento de Educação em Saúde da Universidade Federal de Sergipe, Campus Prof. Antônio Garcia Filho, Lagarto (SE), Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.2317-6032.2018v22n3.31392

Resumo

Objetivo: Analisar a vulnerabilidade entre adolescentes jovens da rede pública de ensino quanto à exposição ao vírus da hepatite B e situação vacinal. Material e Métodos: Estudo transversal e quantitativo, com abordagens descritiva e analítica, realizado com 1.061 estudantes de 15 a 19 anos matriculados no ensino médio da rede pública dos municípios de Lagarto e Tobias Barreto, Sergipe, Brasil. Os dados foram obtidos por meio de questionário sobre características sociodemográficas e comportamentos de risco (n=1.061) e formulário de avaliação da situação vacinal contra hepatite B (n=183). Foram utilizadas as técnicas univariada e bivariada para realização das análises estatísticas. Resultados: Houve elevada exposição aos fatores de risco para hepatite B entre os participantes do estudo (68,4%; n=726), dentre os quais se destacaram o uso de materiais da manicure (45,3%; n=481), compartilhamento de escova dental (25,4%; n=269) e relações sexuais sem preservativo (19,5%; n=207). Os comportamentos de risco foram associados à faixa etária (53% com 17 a 19 anos; n=385; p=0,03), ao sexo (72,7% do sexo feminino; n=524; p=0,00) e à zona de moradia dos estudantes (54,4% da zona urbana; n=395; p=0,00). A taxa de imunização contra hepatite B foi de 88% e a ausência do esquema vacinal completo se mostrou associada à faixa etária (63,6% com 17 a 19 anos; n=14; p=0,03) e à moradia (81,8% da zona urbana; n=18; p=0,00). Conclusão: Os adolescentes jovens dos municípios estudados foram considerados vulneráveis à hepatite B, pois apresentaram comportamentos de risco para exposição viral e muitos deles não estavam imunizados. DESCRITORES Hepatite B.Adolescente.Estudantes.Fatores de Risco.Vacinação.

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Biografia do Autor

José Marcos de Jesus SANTOS, Graduando em Enfermagem pela Universidade Federal de Sergipe, Campus Prof. Antônio Garcia Filho, Lagarto (SE), Brasil.

Graduando em Enfermagem e participante de projetos de pesquisa e de extensão universitária (PIBIC/CNPq, PROEXT-MEC/SESu e PIBIXs) na Universidade Federal de Sergipe, Campus Prof. Antônio Garcia Filho. Membro do Núcleo Transdisciplinar de Estudos em Saúde Coletiva (NUTESC). Monitor do projeto Nascer no Caminho da Humanização. Possui trabalhos publicados e atua nas seguintes áreas: Saúde Materno-Infantil, Saúde da Criança e Adolescente, Saúde Pública, Saúde Coletiva e Epidemiologia.

Laíze Almeida dos SANTOS, Farmacêutica pela Universidade Federal de Sergipe, Campus Prof. Antônio Garcia Filho, Lagarto (SE), Brasil.

Farmacêutica pela Universidade Federal de Sergipe, Campus Prof. Antônio Garcia Filho, Lagarto (SE), Brasil.

Flávia Márcia OLIVEIRA, Professora do Departamento de Educação em Saúde da Universidade Federal de Sergipe, Campus Prof. Antônio Garcia Filho, Lagarto (SE), Brasil.

Doutora e Mestre em Bioquímica e Imunologia e Professora no Departamento de Educação em Saúde da Universidade Federal de Sergipe, Campus Prof. Antônio Garcia Filho, Lagarto (SE), Brasil.

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Publicado

2018-04-13

Como Citar

SANTOS, J. M. de J., SANTOS, L. A. dos, & OLIVEIRA, F. M. (2018). VULNERABILIDADE À HEPATITE B ENTRE ADOLESCENTES JOVENS DA REDE PÚBLICA DE ENSINO. Revista Brasileira De Ciências Da Saúde, 22(3), 221–230. https://doi.org/10.22478/ufpb.2317-6032.2018v22n3.31392

Edição

Seção

Pesquisa