MODELOS DE PRECEPTORIA DE RESIDÊNCIAS EM MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE NO BRASIL
Palavras-chave:
Atenção Primária à Saúde, Medicina de Família e Comunidade, Preceptoria, Internato e ResidênciaResumo
Os modelos de preceptoria na residência de medicina de família e comunidade influenciam a qualidade da assistência, a rotina de trabalho do preceptor e a aprendizagem dos residentes. Esse artigo se propôs a identificar os modelos existentes e categorizá-los, bem como analisar suas fraquezas e fortalezas. Para isso, foi realizada uma revisão integrativa da literatura em bases de dados eletrônicas, ampliadas por busca em todos os números das Revistas Brasileiras de Medicina de Família e Comunidade e de Educação Médica. Foram incluídos 14 artigos na revisão, o que resultou em três modelos gerais de preceptoria, com ao menos sete configurações diferentes. Verificou-se que o modo de vinculação do preceptor às equipes e unidades de saúde era o fator mais determinante na configuração dos modelos. Os estudos incluídos nessa revisão eram oriundos em sua maioria da região sudeste do país. Também foi observado que os modelos de preceptoria onde o residente compõe equipe e o preceptor se vincula a mais de uma equipe, foi uma estratégia usada para provimento de médicos para a Atenção Primária a Saúde e expansão dos programas de residência. A formação docente dos preceptores se mostrou central na formação do médico residente, independente do modelo de preceptoria adotado.