Governança Corporativa e Evidenciação de Capital Intelectual em Empresas Brasileiras

Autores

  • Álvaro Fabiano Pereira de Macedo UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ARIDO (UFERSA)
  • Adriana Martins Oliveira UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
  • Liana Nepomuceno Nobre UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ARIDO (UFERSA)
  • Simone Gurgel Brito UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
  • Carlos Olavo Quandt PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATOLICA DO PARANA (PUCPR)

Palavras-chave:

Governança Corporativa, Evidenciação, Capital Intelectual, Novo Mercado

Resumo

O aumento da competitividade levou grandes corporações a buscarem estratégias eficientes de governança corporativa. Este estudo teve como objetivo analisar as relações entre atributos internos de governança corporativa e a evidenciação voluntária do capital intelectual. Metodologicamente se trata de uma pesquisa descritiva do tipo documental. Os dados foram coletados de forma secundária por meio dos Relatórios da Administração e Demonstrativos Financeiros referentes ao exercício social de 2012, de 114 empresas pertencentes ao segmento Novo Mercado da BM&FBOVESPA. A pesquisa analisou os aspectos de governança corporativa abordados por Hidalgo, García-Meca e Martinez (2011) e utilizou como variável dependente o índice de evidenciação de capital intelectual desenvolvido a partir do trabalho de Maçambanni et al (2012). Os testes de Kruskal-Wallis e de Mann-Whitney foram utilizados para verificar as tendências das variáveis dependentes, métricas ou dummies em relação aos quartis da variável independente. Para testar o efeito das variáveis de governança sobre a evidenciação do capital intelectual, utilizou-se a regressão linear múltipla modelada automaticamente pelo SPSS. Os resultados apontam que, entre as oito variáveis testadas, apenas cinco foram inseridas no modelo: concentração de propriedade, tamanho do comitê de auditoria, tamanho do conselho de administração, participação institucional e proporção de membros independentes no conselho. A concentração de propriedade e o tamanho do comitê de auditoria apresentaram resultados significativos em todas as técnicas de análise utilizadas, sendo a concentração de propriedade a variável com maior poder de explicação sobre a evidenciação voluntária do capital intelectual. Já em relação ao tamanho do comitê de auditoria, a relação é direta e o nível de evidenciação aumenta com o aumento do tamanho do comitê. Estes resultados apresentam coerência, pois sinalizam para o mercado a ausência da influência de determinados grupos de acionistas sobre as ações da gestão.

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Biografia do Autor

Álvaro Fabiano Pereira de Macedo, UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ARIDO (UFERSA)

Professor de Ciencias Contabeis da UFERSA desde 2006, graduado e mestre em Contabilidade, doutorando em Administração pela PUCPR, com enfase me finanças comportamentais.

Adriana Martins Oliveira, UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

GRADUADA EM CIENCIAS CONTABEIS, MESTRE E DOUTORANDA EM ADMINISTRAÇÃO. PROFESSORA DA UERN E DA UNP NO CURSO DE CIENCIAS CONTABEIS

Liana Nepomuceno Nobre, UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ARIDO (UFERSA)

GRADUADA, MESTRE E DOUTORANDA EM ADMINISTRAÇÃO (PUCPR). PROFESSORA DA UFERSA DESDE 2009 NO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

Simone Gurgel Brito, UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

GRADUADA EM ADMINISTRAÇÃO, MESTRE EM ENG DE PRODUÇÃO PELA UFSC E DOUTORANDA EM ADMINISTRAÇÃO PELA PUCPR. PROFESSORA DA UERN NO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

Carlos Olavo Quandt, PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATOLICA DO PARANA (PUCPR)

Ph.D. em Urban Planning - University Of California Los Angeles (1993). Professor titular dos Programas de Graduação, Mestrado e Doutorado em Administração (PPAD) e Mestrado Profissional em Gestão de Cooperativas (PPGCOOP) da Pontifícia Universidade Católica do Paraná.

Publicado

2015-04-20

Como Citar

Macedo, Álvaro F. P. de, Oliveira, A. M., Nobre, L. N., Brito, S. G., & Quandt, C. O. (2015). Governança Corporativa e Evidenciação de Capital Intelectual em Empresas Brasileiras. Revista Evidenciação Contábil &Amp; Finanças, 3(1), 18–33. Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/recfin/article/view/20678

Edição

Seção

Seção Nacional