A insubordinada das Assembleias de Deus no Brasil: uma análise de gênero sobre a trajetória de vida da missionária Frida Maria Strandberg

Autores

  • Valéria Cristina Vilhena

Resumo

Este artigo, fruto da tese doutoral da autora, resultado de uma investigação efetuada sobre Frida Maria Standberg (1891-1940), missionária sueca enviada para o Brasil pela Igreja Filadélfia, de Estocolmo, em 1917, e que muito colaborou na expansão do movimento pentecostal brasileiro, que resultou no movimento das Assembleias de Deus. Frida no Brasil se casou, teve filhos, trabalhou com igrejas no Norte do País, se transferindo para o Sudeste quando, ao lado do marido, Gunnar Vingren, trabalhou na implantação das Assembleias de Deus no Rio de Janeiro. Após várias tensões-perseguições, em 1932, a família retornou para a Suécia. Alguns meses depois seu marido morreu. Tentou voltar ao Brasil, mas, foi impedida de fazê-lo. Foi internada em hospitais psiquiátricos, morrendo em um deles em 1940. Desde então, ao longo de 80 anos houve um processo de esquecimento de Frida e de suas atividades no Brasil. Portanto, procurou-se neste artigo abreviar a avaliação, à luz da perspectiva de gênero, a sua trajetória, e a pressão que sobre ela foi feita num contexto de dominação masculina sobre as mulheres. Resultou desse processo de violência simbólica, o apagamento de Frida e de sua trajetória, por dezenas de anos, da história das Assembleias de Deus brasileiras.

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Publicado

2016-12-15

Como Citar

VILHENA, V. C. A insubordinada das Assembleias de Deus no Brasil: uma análise de gênero sobre a trajetória de vida da missionária Frida Maria Strandberg. Religare, [S. l.], v. 13, n. 1, p. 85–118, 2016. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/religare/article/view/31083. Acesso em: 4 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos Nacionais