Feições expressivas do movimento espírita brasileiro

Autores

  • André Ricardo de Souza Universidade Federal de São Carlos
  • Célia da Graça Arribas
  • Pedro Simões

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1982-6605.2017v14n1.34590

Resumo

Em nenhum outro país quanto o Brasil há um movimento espírita tão demograficamente abrangente e também rico em termos de interpretações do chamado tríplice aspecto do espiritismo: filosofia, ciência e religião. Desde sua implantação na década de 1860, há um segmento que valoriza bastante sua dimensão intelectualista, filosófica e científica, de modo a haver organizações e ativistas com posturas que chegam a ser bastante cientificistas. Porém a ênfase no aspecto religioso, historicamente, sobressaiu e prepondera no espiritismo nacional, havendo duas destacadas facetas dela. Uma paulista, que foi iniciada pelo militar orientalista Edgard Armond, e a outra mineira, protagonizada pelo médium Chico Xavier e seu mentor espiritual Emmanuel. Ambas estimulam o estudo bíblico do Novo Testamento, embora esta proponha mais aprofundamento do que aquela, sendo que ambas enfatizam a identidade cristã do espiritismo. Este artigo discute tais feições do movimento espírita brasileiro.

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Biografia do Autor

André Ricardo de Souza, Universidade Federal de São Carlos

Doutor em sociologia pela USP e professor do Departamento de Sociologia da UFSCar

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Publicado

2017-12-22

Como Citar

RICARDO DE SOUZA, A.; DA GRAÇA ARRIBAS, C.; SIMÕES, P. Feições expressivas do movimento espírita brasileiro. Religare, [S. l.], v. 14, n. 1, p. 28–59, 2017. DOI: 10.22478/ufpb.1982-6605.2017v14n1.34590. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/religare/article/view/34590. Acesso em: 22 nov. 2024.