Sobre o bom uso da razão na profissão de fé do vigário saboiano

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1982-6605.2018v15n2.41551

Resumo

Este artigo toma como ponto de partida os questionamentos defrontados por Rousseau a respeito da existência de Deus e, consequentemente, dos princípios da moral. O resultado desse processo é exposto na Profissão de fé do Vigário saboiano, texto inserido no livro IV do Emílio. A fim de definir seu posicionamento referente aos problemas fundamentais da metafísica, o bom uso da razão, que parece resgatar o modelo cartesiano, torna-se indispensável, principalmente quando se trata de buscar estabelecer um procedimento capaz de oferecer boas respostas para questões tão importantes. Apesar do desprezo pelos sistemas filosóficos anunciado nas primeiras páginas da Profissão de fé, Rousseau não deixa de construir, à sua maneira, um sistema metafísico, tendo em vista que o pensamento desenvolvido pelo Vigário gira em torno desses grandes temas da metafísica que são a imortalidade da alma, a existência de Deus e a liberdade do homem.

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Publicado

2019-01-20

Como Citar

CUNHA BEZERRA, G. Sobre o bom uso da razão na profissão de fé do vigário saboiano. Religare, [S. l.], v. 15, n. 2, p. 548–569, 2019. DOI: 10.22478/ufpb.1982-6605.2018v15n2.41551. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/religare/article/view/41551. Acesso em: 21 nov. 2024.