Música positiva católica: confusão como estratégia e o caso da banda Rosa de Saron

Autores

  • Leonardo Oliveira de Almeida (UFRGS) Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1982-6605.2019v16n1.42217

Resumo

Em um contexto marcado por controvérsias, o grupo musical católico Rosa de Saron é frequentemente questionado sobre o teor ambíguo ou confuso de suas músicas. Tal fato, que para os membros do grupo pode ser compreendida a partir de uma noção positiva de ambiguidade ou maleabilidade, surge também como elemento estratégico, pautado em uma prática musical e artística que busca legitimar-se como parte de uma das etapas do processo de evangelização, o primeiro anúncio ou querigma. Apostando no potencial de circulação dessas músicas e na multiplicidade de experiências por elas mediadas, religiosas ou não, espirituais ou ainda como “mensagem positiva”, a banda transita entre a evangelização e o mercado fonográfico das majors, produzindo a “música católica que o mercado quer”. Este trabalho tem como objetivo evidenciar que a banda Rosa de Saron e a popularização da “música positiva” podem lançar luz sobre as transformações na produção musical católica brasileira a partir dos anos 1990.

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Biografia do Autor

Leonardo Oliveira de Almeida (UFRGS), Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Graduação em Ciências Sociais pela Universidade Estadual do Ceará Mestrado em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará Doutorando pelo PPG em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul Doutorado Sanduiche pela Utrecht University - Netherlands

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Publicado

2019-12-28

Como Citar

(UFRGS), L. O. de A. Música positiva católica: confusão como estratégia e o caso da banda Rosa de Saron. Religare, [S. l.], v. 16, n. 1, p. p.338–369, 2019. DOI: 10.22478/ufpb.1982-6605.2019v16n1.42217. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/religare/article/view/42217. Acesso em: 22 dez. 2024.