Religião e Educação: as marcas doo fundamentalismo religioso no Programa "Escola sem partido"

Autores

  • Andréa Silveira de Souza (UFJF) Universidade Federal de Juiz de Fora

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1982-6605.2019v16n1.42473

Resumo

O presente artigo discute as relações entre religião, educação, política e espaço público, e tem como objetivo compreender de que forma a concepção de escola e de educação veiculada pelo Programa "Escola sem Partido” o associa a perspectivas religiosas fundamentalistas, a ponto de grupos religiosos conservadores se converterem em defensores de um programa que se auto-declara não-religioso. Para analisarmos esse contexto e alguns elementos desse projeto, partiremos da noção de guerra de cultura ou conflito cultural elaborada pelo sociólogo americano James Davison Hunter. Tais conceitos constituem, nessa análise, “lentes” teóricas pelas quais procuramos analisar o programa ESP, e por meio das quais também estabelecemos um diálogo com textos e estudiosos do fundamentalismo cristão de cunho reconstrucionista nos Estados Unidos. Nosso intuito nesse estudo é apresentar elementos que nos permitam compreender de que forma a educação se constitui uma importante agenda religioso-política no Brasil contemporâneo, figurando como um dos mais disputados campos na atual polarização ético-moral e política.

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Biografia do Autor

Andréa Silveira de Souza (UFJF), Universidade Federal de Juiz de Fora

Pós-doutoranda no Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião da UFJF. Doutora em Ciência da Religião PPCIR-UFJF. Mestre em Filosofia pela Universidade Federal de Goiás. Graduada em Filosofia pela Universidade Federal de Uberlândia.

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Publicado

2019-12-28

Como Citar

(UFJF), A. S. de S. Religião e Educação: as marcas doo fundamentalismo religioso no Programa "Escola sem partido". Religare, [S. l.], v. 16, n. 1, p. p. 09–33, 2019. DOI: 10.22478/ufpb.1982-6605.2019v16n1.42473. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/religare/article/view/42473. Acesso em: 21 nov. 2024.